"Brasil, janeiro de 2011, em menos de 24 horas choveu o que costuma chover em um mês na zona serrana do Rio de Janeiro. Não só as cidades ficaram debaixo d’água como o solo das encostas cedeu, causando deslizamentos que passaram por cima do que estava no caminho, de casas humildes a mansões. Para se ter uma ideia da gravidade do incidente fluminense: bastou uma semana para o número de vidas perdidas chegar a metade do que foi perdido entre 2000 e 2010 em acontecimentos do mesmo tipo."
Fatos como esse comprovam a intensidade e o perigo oferecido por um desastre natural como o deslizamento de terra. Esses deslizamentos (ou escorregamentos) de terra são processos de movimentos de massa envolvendo materiais que recobrem as superfícies de encostas, como solos, rochas e vegetação. Esses movimentos ocorrem naturalmente, mas infelizmente vêm se agravando graças à ação humana, quando existe a ocupação indevida de áreas montanhosas e também, por conta de agentes naturais intensificados pelas mudanças climáticas: chuvas torrenciais ‘fora de época’.
É lógico que para a amenização desse problema, além da conscientização sobre as conseqüências do efeito estufa é necessário se pensar em possibilidades que possam solucionar esse problema em curto prazo, ou seja, tecnologias que envolvam ações preventivas. Mas como?
Existem as velhas contenções de cimento, construídas em locais habitados por várias famílias onde o risco de deslocamento de terra é iminente. O problema é que esse material acaba ocasionando um maior aquecimento das cidades; a solução acaba se transformando em problema. Tecnologias criadas para a prevenção acabam sendo muito caras, como os sensores acústicos que detectam os ruídos causados por movimentos de terra na superfície informando, dessa maneira, se um deslizamento está prestes a acontecer.
Contudo, há indícios de que existem algumas soluções mais viáveis e simples, e que podem ajudar com certa eficiência a amenizar o problema. Os moderadores de regiões com riscos de deslizamentos podem utilizar garrafas PET como calhas, de forma artesanal, para poderem conter parte das águas da chuva que escorrem dos telhados e se infiltram no solo. Outra solução interessante é o terraceamento, ou seja, a modelagem de espécies de “degraus” nas encostas. Esse método impede que a terra que desliza ceda de vez nas regiões habitadas, coisa que pode ser mais eficaz com o plantio de árvores nas áreas planas.
Vale ressaltar que essas duas propostas, além de servirem para ajudar numa solução à longo prazo dos deslizamentos de terra, também contribuem para resolver problemas como o descarte do lixo reciclável e o efeito estufa. Com a reutilização de garrafas PET para a confecção de telhas, diminui-se a quantidade de plástico que é rejeitado e que acaba ficando na própria natureza, demorando vários anos para se decompor. Pode-se citar também que o plantio de árvores nas encostas melhoram a qualidade de vida do ar local, sabendo-se que, basicamente, no processo de fotossíntese da planta o gás carbônico (um dos principais agentes do efeito estufa) é capturado pela folha para produzir através de reações químicas o oxigênio.
vcs sao uma merda eu so pedi as putas das consequencias SEUS MERDAS
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